Ao mencionar a insegurança do gerente como a causa da padronização arbitraria, os participantes de um seminário interno mal puderam se controlar. Todos tinham estórias para contar. Uma das mais idiotas era a da reação da companhia ao uso do microondas da área de café para arrebentar um pouco de pipoca durante o intervalo da tarde.
Obviamente, quando se faz pipoca fica um cheiro inconfundível. Alguém nas alturas rarefeitas do gerenciamento superior sentiu o cheiro e reagiu. Ele declarou em um memorando, “A pipoca não é profissional”, e dessa forma seria proibida.
O termo não profissional é freqüentemente usado para caracterizar o comportamento surpreendente e ameaçador. Tudo o que aborrece o gerente fraco é quase que não profissional, por definição. Dessa forma a pipoca é não profissional. O cabelo longo é não profissional se cresce em uma cabeça masculina, porem é perfeitamente adequado se cresce em uma cabeça feminina.
Os pôsteres de qualquer tipo são não profissionais. Os sapatos confortáveis são não profissionais. Dançar em volta de sua mesa quando algo de bom acontece é não profissional.
Rir e gargalhar são não profissionais. (Tudo bem sorrir, desde que não seja com muita freqüência).
Livro Peopleware / Tom Demarco
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